A Soja (Glycine max L.) é uma das culturas agrícolas mais cultivadas no Brasil, com destaque como fonte proteica para alimentação humana e animal. Os solos do Cerrado são considerados em clima e relevo ideal para o cultivo agrícola, e desafiador quando se trata de fornecimento de nutrientes para as plantas. Diante desse cenário, foram realizados estudos visando a identificação de fontes de fósforo que proporcionasse menor adsorção de fósforo em LATOSSOLO AMARELO do Cerrado Maranhense. Avaliou-se cinco (5) fontes fosfáticas para o fornecimento de fósforo para a cultura da soja em estação experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, no município de Tasso Fragoso-MA, em experimento com 10 anos de cultivo de Soja em sistema de plantio direto, com aplicação de diferentes fontes de fósforo. Para isso, realizou-se as coletas de amostras de Solo, planta e demais variáveis no ano na safra agrícola de 2022, e os parâmetros avaliados foram: Fosforo ligado ao Ferro, Cálcio, Alumínio, Produtividade, Peso de Mil Grão, Peso de planta, Teor de Fósforo na Planta, Folha, Grão e Solo. A aplicação de diferentes fontes e doses de fósforo (P) influenciou significativamente a dinâmica do nutriente no solo e o desempenho produtivo da soja. Observou-se maior concentração de P-Al na camada superficial (0–0,10 m) e interação entre fontes e profundidades para o P-Fe e P-Ca, indicando a baixa mobilidade vertical do P no perfil. A ausência de adubação resultou em produtividade inferior a 1.600 kg ha⁻¹, enquanto a aplicação de 60 kg ha⁻¹ de P₂O₅ elevou a produção para mais de 3.000 kg ha⁻¹, destacando-se o Itafós com os maiores teores de P no solo (58,8 mg dm⁻³).