O Brasil importa 95% do fertilizante potássico consumido no país, os conflitos no leste europeu elevaram o valor desse insumo. É evidente a necessidade de fontes alternativas de potássio (K), dentre elas os agrominerais. Objetivou-se no experimento do capitulo 1 (Exp1): avaliar como diferentes fontes de K2O e manejos do solo influenciam a fertilidade do solo, nutrição e produtividade do milho, braquiária e soja e produtividade do milheto em sistema integrado de lavoura-pecuária. Objetivou-se no experimento do capitulo 2 (Exp2): avaliar como diferentes fontes e doses de K2O podem influenciar a nutrição e rendimento de grãos e forrageiras bem como a fertilidade do solo no Cerrado brasileiro. Os experimentos foram desenvolvidos em Brejo-MA, em área (Argissolo) de primeiro ano (2022/2023), com o cultivo de milho, consorciado com Urochloa brizantha, na safra 2023/2024 foi cultivado soja e safrinha com milheto. Na safra 2024/2025 foi cultivado apenas soja. O delineamento adotado foi em blocos casualizados. Exp1: em esquema fatorial 5 x 2 sendo cinco fontes de K2O: Fonólito hidrotermalizado (FH), Fonólito (FO), Basalto (BA), Cloreto de potássio (KCl) e Testemunha (TES), e dois manejos do solo (revolvido e não revolvido). A dose aplicada dos diferentes agrominerais foi equivalente a 240 kg ha-1 K2O (aplicado em uma única vez no plantio do milho) e de 80 kg ha-1 de K2O para o KCl (com dose fixa para os anos seguintes). Exp2: esquema fatorial 4 x 2 + 2, sendo quatro fontes de K2O (FH: Fonólito hidrotermalizado, FO: fonólito, BA: basalto e KCl), duas doses de K2O (120 e 240 kg K2O ha-1) mais dois tratamentos adicionais “AT” (KCl 80 kg K2O ha-1 e Testemunha sem K2O). A correção do solo, adubação com os demais nutrientes e tratos culturais foram padronizados para todas as parcelas. Foi realizada analise de fertilidade do solo, nutrição de plantas e produtividade das culturas. O Teor de K no solo, para o FH o não revolvimento do solo foi superior ao revolvimento, com 0,04 e 0,02 cmolc dm-3 de K respectivamente. Para a fonte KCl, quando o solo foi revolvido o teor de K foi superior ao não revolvido com 0,05 e 0,03 cmolc dm-3 respectivamente. Quando revolvido a fonte FO é superior a todas as demais com 0,06 cmolc dm-3. Quando não revolvido o FO (0,06 cmolc dm-3) iguala-se ao FH (0,04 cmolc dm-3), porem é superior ao BA, TES e KCl com 0,03 cmolc dm-3 para ambos. O FO quando revolvido foi superior ao não revolvido com 0,95 e 0,50 cmolc dm-3 de Mg. Exp1: Concluímos que a fonte de K2O basalto pode ser utilizada como alternativa ao KCl. Recomenda-se revolver o solo após aplicação do agromineral. Exp2: Em condições de Cerrado arenoso, é possível obter fertilidade, nutrição e produtividade semelhantes entre agrominerais e KCl como fontes de K₂O.