Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA FLAVIA DE SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA FLAVIA DE SOUSA
DATA: 27/06/2025
HORA: 08:30
LOCAL: Setor de Esportes da UFPI
TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE O TAMANHO DO TELÔMERO, O HISTÓRICO ESPORTIVO E A APTIDÃO FÍSICA: CONTRIBUIÇÕES PARA A COMPREENSÃO DA LONGEVIDADE EM ATLETAS MASTER DE HANDEBOL
PALAVRAS-CHAVES: Telômeros; Esportes; Envelhecimento Celular; Aptidão Física.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

Introdução: o envelhecimento populacional tem exigido novos olhares sobre estratégias que favoreçam uma vida longa e saudável, sendo os telômeros reconhecidos como marcadores moleculares importantes nesse processo. Evidências indicam que a prática regular de atividade física pode influenciar positivamente o comprimento dos telômeros, reduzindo os efeitos da senescência celular. Objetivo: este estudo teve como objetivo investigar a relação entre o comprimento dos telômeros, o histórico esportivo e a aptidão física em atletas master de handebol, buscando compreender como esses fatores se associam à preservação celular e à longevidade funcional. Metodologia: trata-se de um estudo retrospectivo, de abordagem mista, dividido em três etapas: uma revisão sistemática com metanálise sobre esporte e comprimento telomérico, uma investigação observacional com aplicação de questionários validados (WHOQOL-BREF, IPAQ e compêndio energético), testes físicos (força, flexibilidade, potência e agilidade), além de medidas antropométricas, e uma etapa de análise genética utilizando a técnica de qPCR para mensuração da razão T/S. Os dados foram coletados durante a Brasil Master Cup 2024 com atletas de ambos os sexos e controles sedentários. Resultado: os achados da revisão sistemática mostraram que a maioria dos estudos encontrou associação positiva entre a prática esportiva regular e a preservação do comprimento dos telômeros, especialmente em modalidades de resistência, atletas ativos apresentaram telômeros mais longos quando comparados a indivíduos sedentários, sugerindo um possível efeito protetor da atividade física sobre o envelhecimento celular. No entanto, alguns estudos mostraram resultados inconsistentes, o que pode estar relacionado à diferença entre os tipos de esporte, à intensidade dos treinos e à metodologia utilizada para medir os telômeros. Conclusão: que o histórico esportivo continuo, aliado a um estilo de vida ativo, pode exercer efeito protetor sobre os telômeros, contribuindo para a manutenção do comprimento do telômero e favorecendo o envelhecimento saudável.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1252189 - ALANA CAROLINA COSTA VERAS
Presidente - 3386330 - GLEBIA ALEXA CARDOSO
Externo à Instituição - 160.***.***-58 - SANDRO SOARES DE ALMEIDA - UNIFESP