Introdução: A doença de Parkinson é caracterizada por ser a segunda maior patologia neurodegenerativa, com repercussões nas funções motoras e não-motoras, e maior número de incidência no processo de envelhecimento. O comprometimento funcional se apresenta em boa parte dos casos, podendo interferir na qualidade de vida. Alterações biomecânicas podem ter relação direta com capacidades funcionais desses pacientes, assim como possíveis mudanças em estruturas musculares advindas de adaptações mecânicas corporais. Objetivo: Esse estudo visa investigar por meio da ultrassonografia estrutura morfológica muscular e sua repercussão nas capacidades funcionais e biomecânicas de pacientes com doença de Parkinson. Metodologia: O estudo conta com uma amostra feita por conveniência não probalística, no qual serão avaliados 30 pacientes com diagnóstico de Parkinson, no primeiro momento será feito avaliação morfológica por meio do ultrassom, posteriormente aplicação de testes funcionais, TUG teste e Escala de Berg, por fim análise de ângulos de inclinação de tronco por aplicativo de IOS, “aplicativo de laser”. Resultados Esperados: O estudo busca analisar alterações na morfologia muscular de pacientes com Doença de Parkinson, como redução da espessura e assimetrias, e sua relação com disfunções biomecânicas, incluindo dificuldade na marcha, instabilidade postural e queda na funcionalidade. Espera-se que os achados reforcem a ultrassonografia muscular como ferramenta eficaz na avaliação clínica, auxiliando na definição de estratégias terapêuticas mais precisas e na melhora da qualidade de vida desses pacientes.