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Banca de DEFESA: MARCELO VICTOR FREITAS NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELO VICTOR FREITAS NASCIMENTO
DATA: 10/12/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório PPGEnf
TÍTULO: AUTOEFICÁCIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL AUDIOVISUAL NO CONHECIMENTO PARENTAL SOBRE OS CUIDADOS COM O RECÉM NASCIDO PREMATURO NO DOMICÍLIO
PALAVRAS-CHAVES: recém-nascido prematuro; tecnologia educacional; autoeficácia
PÁGINAS: 186
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Objetivo: objetivou-se avaliar os efeitos de intervenção educativa audiovisual para promoção da autoeficácia do conhecimento parental acerca dos cuidados ao recém-nascido prematuro no domicílio. Método: Trata-se de estudo multimétodos, desenvolvido entre agosto de 2022 a novembro de 2025, por meio de coletas de dados em uma instituição de referência do estado do Piauí. A tese foi embasada pela Teoria Social Cognitiva de Bandura e percorreu dois subestudos. O primeiro subestudo foi uma pesquisa metodológico, que incluiu uma revisão sistemática,validação de conteúdo e aparência com 53 especialistas da saúde e avaliação de aparência, compreensão, aceitação, persuasão e autoeficácia de tecnologia educativa com 33 mães de recém-nascidos prematuros. O segundo configura-se como um estudo quase experimental do tipo grupo único, comparativo, antes e depois conforme recomendações do CONSORT, que avaliou o efeito da intervenção educativa na percepção e autoeficácia parental diante dos cuidados com o recém-nascido prematuro. Foram selecionadas 115 mães, no entanto, após critérios de elegibilidade e seguimento da intervenção, a amostragem final foi composta por 57 participantes. A intervenção aplicada no pré-teste e pós-teste foi uma tecnologia do tipo mídia audiovisual acerca dos cuidados com o neonato prematuro. A percepção e a autoeficácia das mães foram mensurados por meio de questionários validados. Para análise de conteúdo e aparência no primeiro estudo, usou-se o I-CVI para avaliar a concordância dos especialistas e o S-CVI para calcular a média da proporção de itens com avaliação “não discordante”. Itens com I-CVI ≥ 0,80 e S-CVI ≥ 0,90 foram aprovados. O teste binomial selecionou itens a serem revisados. Para avaliar a percepção de autoeficácia parental e a autoeficácia parental antes e após o uso da mídia audiovisual, adotou-se médias e médianas que foram comparadas pelos testes de Frideman, McNemar, Wilcoxon e Tpareado, verificando índice de concordância mínimo de 0,80, aplicando teste binomial (p>0,05) para verificar concordância ≥ 80%. A associação entre a percepção de autoeficácia parental e variáveis sociodemográficas e obstétricas foi analisada por regressão logística binária com estimativas via equações de estimação generalizadas (GEE). Esse método considerou a correlação entre medidas repetidas em três momentos (pré-teste, pós-teste imediáto e após 15 dias), adotando estrutura de correlação do tipo exchangeable. As associações foram expressas por odds ratios (OR) com intervalos de confiança de 95% (IC95%) e nível de significância de 5%. O estudo respeitou os princípios éticos, foi aprovado pelo Comitê de ética e pesquisa da Universidade Federal do Piauí e registrado na Prospective Register of Systematic Reviews. Resultados: A versão atual da mídia audiovisual “o cuidado do prematuro” contém 4 novas cenas, no qual após validação de 55 especialistas obteve o Índice de concordância acima de 0,80 para o conteúdo e índice de validade de aparência superior a 0,90. A avaliação de 33 mães de neonatos prematuros foi considerada muito relevante e com altos índices de pontuações diante da aparência,clareza, relevância, persuasão e autoeficácia. No estudo quase experimental, os resultados alcançados refletem as crenças de autoeficácia que são indicadores motivacionais que incentivam o sujeito a envolver-se ou manter-se em uma tarefa. Na análise do pós-teste houve aumento com diferenças estatisticamente significativas com as médias obtidas pelas mães no pós-teste imediato e após 15 dias após intervenção. As pontuações médias de percepção de autoeficácia parental e autoeficácia parental, foram superiores ao comparar o momento pós-intervenção com o pré-intervenção (p< 0,001). Assim, os escores após intervenção educacional foram classificados como elevados. Ao mesmo tempo, houve associações com diferença significativa entre as variável percepção de autoeficácia parental e autoeficácia parental com as variáveis de pré-natal, via de nascimento, escolaridade e presença de complicações evidenciadas por meio da análise multivariada. Conclusões: A literatura revela lacunas importantes quanto à eficácia de recursos audiovisuais no conhecimento parental. A versão atual da mídia audiovisual validada “O Cuidado do Prematuro” está pronta para atender pais e de recém-nascidos prematuros. Assim, a partir da intervenção audiovisual, mães de neonatos prematuros exibiram elevada percepção de autoeficácia parental no pré-teste imediato e após 15 dias da intervenção educativa, o que prediz maior segurança, motivação, autoconfiança e autoeficácia nos cuidados, promovendo experiências de êxito diante dos cuidados domiciliares com o prematuro.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2334938 - ANA MARIA RIBEIRO DOS SANTOS
Interno - 1792859 - ELAINE MARIA LEITE RANGEL ANDRADE
Interno - 1350197 - FERNANDA VALERIA SILVA DANTAS AVELINO
Interno - 3017215 - HERLA MARIA FURTADO JORGE
Externo à Instituição - 002.***.***-06 - LUCIANO MARQUES DOS SANTOS - UEFS
Presidente - 2335983 - MARCIA TELES DE OLIVEIRA GOUVEIA
Externo à Instituição - 231.***.***-00 - MARIALDA MOREIRA CHRISTOFFEL - UFRJ
Notícia cadastrada em: 24/11/2025 08:02
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